terça-feira, 11 de agosto de 2015

Ser gordo é sua culpa!







Há alguns anos atrás foi lançado um livro chamado “Ser Gordo Não É Sua Culpa”. Ainda que não tenha sido popular a ponto de ter promovido alguma mudança significativa na cena cultural americana, ele certamente ecoou as crenças de pessoas extremamente gordas que ficam rolando suas bundas inúteis pelos Walmarts afora.



Praticamente qualquer coisa não relacionada à falta de disciplina e força de vontade, é geralmente identificada por um desses bebês chorões como a raiz da sua superabundância de tecido adiposo: pobreza, genética, falta de acessibilidade a comidas saudáveis, tempo insuficiente, desigualdade de renda, excesso de trabalho, propaganda, cumplicidade governamental, pressão social e muitas outras conspirações juntando dois ou mais desses elementos.




Eric Cartman: "Não sou gordo! Só tenho ossos largos!"



Mas mais do que todos os fatores já mencionados acima, certamente a pobreza é a mais vilanizada, uma vez que há alguns estudos que já delinearam algum tipo de correlação entre pobreza e obesidade. Obviamente essa correlação não se sustenta se você olhar os Estados Unidos antigamente, e também não se sustenta fora da América. Como essas estatísticas são facilmente achadas no Google, parece óbvio que a obesidade tem uma correlação muito maior com a preguiça e a estupidez.



E mais uma vez sem surpresa nenhuma, essa correlação permanece a mesma, não importa que limites temporal ou espacial são empregados. Dito isto, proponho que a raiz do problema da obesidade na América é uma combinação de estupidez e preguiça, com os divertidíssimos correlatos de religiosidade e má-direção no volante.



Antes de expandir em minhas descobertas devastadoras, deixe-me dizer que eu sei que o livro “Ser Gordo Não é Sua Culpa” não culpou nenhuma dessas coisas, mas atribuiu a obesidade à má educação familiar, alergias alimentares e mais um monte de outras de porcarias sem sentido. Independente disso, eles ainda tiram o ônus da pessoa gorda e culpam todo o mais, o que é um absurdo.



Se você fica preso em uma sala que lentamente vai se enchendo de esgoto, você provavelmente acharia alguma maneira de reduzir e eliminar a inundação, e faria disso sua prioridade. Você ficaria ainda mais motivado nesse cenário se a causa dessa inundação tivesse sido causada por você. Há quem ache que um pinto desaparecendo debaixo de dobras de gordura faria as pessoas reagirem com o mesmo nível de angústia, alarme e grande motivação para a resolução do problema. Mas as baleias são incrivelmente preguiçosas para isso.




"Cadê meu pinto?"



Além disso, eles culpam tudo e todos pelos seus problemas e continuam a engordar enquanto esbravejam sobre seus direitos como um suposto ser humano, a perseguição sofrida pelo movimento dos magros, e para o fato de que a obesidade deles não é um resultado direto de suas próprias ações. Não importa as alegações absurdas que eles fazem pois, a sociedade não os fez gordos, e a única coisa que afasta eles de parecerem com um ser humano de verdade é a falta de comprometimento para começar a tirar o esgoto que está trazendo um monte de merda lentamente para dentro da casa.







Dentro de alguns dias continuarei a falar mais sobre o assunto, baleias em remissão. Não percam.




Artigo traduzido de Jamie Lewis, pesista e entusiasta dos esportes de força.

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