quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Ser gordo é sua culpa! - Parte 2




Continuando a série de artigos. Se você perdeu a parte 1, clique aqui.



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A correlação mais comumente citada juntamente com a obesidade é sem dúvida a pobreza. Gordos e esquerdistas amam dizer que a obesidade é um produto dela, e usam uma variedade de estudos para ilustrar essa correlação.



Se você acha que isso não faz sentido, você está certo. Mas eles confundem correlação com causa porque eles são estúpidos e preguiçosos e parecem achar que todos os pobres são tão idiotas a ponto de não saberem que tipo de comida é boa ou não para eles.



Como eu já mostrei antes, há muito mais coisas envolvidas na questão, mas parece claro para mim que estupidez e preguiça – e não pobreza – são as raízes do problema. Gordos não são gordos porque são pobres; eles são pobres porque são gordos e estúpidos. Para esclarecer:




a)  Pessoas estúpidas e preguiçosas são péssimas em tomar decisões.




b)  Por isso, elas ficam gordas, uma condição exacerbada pelo fato delas serem incrivelmente preguiçosas. Talvez, extrapolando os limites da preguiça delas, isso também as tornam terríveis no volante, o que causa uma maior dificuldade para que consigam arranjar qualquer tipo de emprego, exceto aqueles parecidos com o de caixa do McDonnalds.



c)  Elas só conseguem arranjar empregos desse nível porque pessoas feias ganham menos do que pessoas bonitas. Isso não é “gordismo”, é simplesmente um fato sociológico – as pessoas são mais receptíveis à pessoas bonitas, e estas são mais bem-sucedidas por isso.



d)  Finalmente, depois de faltarem e serem demitidos do seus empregos de repositores de prateleiras no Wal-Mart, elas compram a idéia de que são assim por causa de um mandamento divino, e que não podem fazer nada para mudar a situação que a sua própria insuficiência intelectual e preguiça descomunal criaram.



Isso explica o motivo deles serem pobres. Antes de você surtar e esbravejar contra minhas deduções lógicas, considere o seguinte: eu adicionei a má-direção e a religiosidade porque achei isso hilário, mas parece óbvio que gordos são geneticamente pré-dispostos a qualquer coisa – principalmente a serem uns zeros a esquerda na vida.



Citações retiradas do livro “How to lie with statistics” (Como mentir com estatísticas): 1 - “Existem três tipos de mentiras: mentiras, mentiras deslavadas, e estatísticas. – Disraeli”; 2 - “O pensamento estatístico será um dia tão necessário ao cidadão eficiente quanto à habilidade de ler e escrever. – H. G. Wells”; 3 - “Não são as coisas que nós não sabemos que nos causam mais perigo. São as coisas que nós sabemos que não poderiam causar. – Artemus Ward”; 4 – “Números redondos são sempre falsos. – Samuel Johnson”; 5 – “Eu tenho que escrever sobre um assunto muito interessante (estatística), mas sinto sutilmente que minha capacidade literária é insuficiente para que eu consiga transmitir essa informação de maneira inteligível sem que sacrifique a precisão e os detalhes. – Sir Francis Galton”



Talvez você ache que a minha análise estatística esteja errada. Francamente, não ligo a mínima. Isso não é para ser uma análise aprofundada do tema. E mesmo se fosse, qualquer um que valha um centavo que for (isto é: todo mundo, menos gordos) para estar em uma faculdade de publicidade e propaganda, com certeza leu o livro “How to lie with statistics (Como mentir com estatísticas)”.



Se você não leu, ele explica claramente o problema fundamental de dados estatísticos, que é a facilidade com que eles podem ser manipulados por espertinhos para que dêem suporte para qualquer tipo de alegação infundada na realidade. Independentemente da natureza rasa da minha leitura sobre o tema, eu estou convencido que, fossem estudantes de humanas da USP (nota do tradutor: parte adaptada por mim), minha suposição seria discutida em grande linguagem verborréica, e depois seria publicada na imprensa e seria taxada como preconceituosa.



E por que ela seria taxada assim? Pois baboseiras como a que se segue são mais aceitas do que a verdade:



“Não é segredo que há uma correlação entre pobreza e obesidade. Nós moramos na – supostamente - nação mais rica do mundo (graças a um glorioso legado da escravidão e de roubo de propriedades), onde a maioria da população é ou pobre, ou classe média com todos os bens com algum tipo de hipoteca e impostos altíssimos. A maioria dos americanos não possuem dinheiro o suficiente para manter a qualidade de vida que é esperada para suas famílias e, na melhor das hipóteses, contam com parcelamentos e crédito bancário para sobreviver – na pior delas, atividades criminosas que podem levá-los a prisão. Muitos de nós trabalhamos ou moramos em locais em que não temos acesso a comidas saudáveis. Nós não temos o tempo, ou o dinheiro, ou a energia, ou o desejo de cozinhar refeições saudáveis enquanto trabalhamos em dois empregos para simplesmente sobreviver. Muitos de nós não possuímos plano de saúde. Muitos de nós não temos acesso a academias nos nossos escritórios (o meu inclusive desencoraja os empregados a usarem as escadas), não podemos pagar ou ter acesso a academias privadas, e podemos não ter acesso a locais seguros para dar uma corrida de noite. Nós somos encorajados a medicar nossa exaustão e miséria com álcool, cigarro, televisão, vídeo-games, internet, e comida processada que é literalmente feita para atingir os centros de prazer do cérebro como um narcótico. Essa comida “narcótica” é barata, e mais barata ainda se você comprar o tamanho maior. Você pode comprar essa “comida” quase em qualquer lugar, e ela te fará instantaneamente feliz por um tempo. E não é segredo que esse estilo de vida geralmente leva à obesidade, diabetes e outros problemas.” (James)




 Capitalista sanguinário? Sim. Magro? Não.



Resumindo: Gordos são gordos porque capitalistas ricos, magros e malvados os forçam a viver sob suas condições e a internalizarem a crença de que eles podem ter toda e qualquer coisa. E mais, tendo gasto mais do que o esperado em bugigangas, não sobrou muito para comida. Então, o proletariado explorado e desvalorizado é forçado a alimentar suas famílias com comidas processadas porque eles são muito preguiçosos para cozinhar comida de verdade.



Depois, eles não ganham acesso grátis a academias - ou caronas para as mesmas - dos já mencionados capitalistas malvados, e eles precisam viver em áreas indesejáveis com suas televisões de LED com tela extra-grande e seus Iphones, juntamente com outras pessoas na mesma situação que eles mas que, aparentemente, são perigosas.



Finalmente, eles são obrigados a usar remédios químicos para os seus machucados e flácidos corpos - como comidas processadas, nicotina e álcool - para escapar da realidade em que vivem. E esses medicamentos são a única coisa que os ricos dão para eles, como um produto usado apenas pelos Betas, Deltas, Epsilons e Gammas do nosso mundo cruel (nota do tradutor: provavelmente ele fez menção a algum programa conhecido nos Estados Unidos).




Betas deveriam sorrir menos e me trazer mais costelas de carne.



Sério? Sério mesmo!? No próximo post vou descontruir essa tremenda baboseira escrita por essa – provavelmente – baleia cachalote.

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